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domingo, 13 de dezembro de 2009

Pensamentos ...

Este texto tem com o objectivo de descrever a minha visão da actual dos grupos Ultras Portugueses. Apesar de ser um tema bastante rodado existe sempre uma outra objectiva a considerar.

O movimento Ultra Português, salvo algumas excepções, é inexistente. Afirmo isto convictamente, porque se olhar-mos atentamente para muitos dos grupos de apoio organizado em Portugal, podemos caracterizar os mesmos de “animadores de estádio”. No meu ponto de vista é um rótulo que assenta de forma perfeita a muita gente, isso não é ser Ultra! Esta gente normalmente aparece nos estádios por intermédio dos grupos e não por um gosto directo pelo Clube, só aqui morre o verdadeiro fanatismo, a essência que caracteriza um verdadeiro adepto (dou um exemplo: o que não faltam são entendidos da “matéria Ultra” mas se lhes perguntar algo sobre a história do seu próprio clube, vemos o vazio). Temos também a facção “Gang do estádio”, mais um agregado de pessoas que não sabe o significado de desporto. Normalmente gente com falta de iniciativa de pensamento, que não sabem o que querem, então andam pela bancada meia dúzia de anos e desaparecem. Eu compreendo que cada vez menos existem pessoas com a capacidade de saberem o que querem, mas revolta-me o facto de ver esses desocupados com sede de afirmação pessoal a chegar a um grupo e a acabar com a sua identidade, deviam era ser aconselhados a arranjar outras ocupações. No geral os ultras são demasiados mesquinhos, por vezes dão mais valor a porcarias que não tem interesse do que aos clubes em que são filiados, começam logo mal nas bases. Por outro lado assistimos ao futebol negócio dentro dos grupos, eu compreendo a necessidade de ter uns trocos para “tornar mais leves” algumas situações, mas há assim tanta necessidade de sobreviver à custa da rica inocência e ingenuidade de quem anda nesses grupos? Animadores de estádio é o que é… Também há aqueles grupos em que os membros assumem uma posição e os representantes desses grupos agem como se fossem políticos e não representam os interesses e posições dos grupos, mas sim os seus próprios interesses e necessidades.

Por estas e por outras leva-me a pensar no que vale tantas críticas à comunicação social por denegrir constantemente a “nossa” imagem, se muitas vezes somos nós (generalizo mais uma vez) que a corrompemos. Concluindo este ponto de vista, se muitos dos “ultras” dentro de um estádio tem uma postura destruidora em relação ao “movimento” só nos resta cortar o mal pela raiz, limpeza nas bancadas!

A minha mensagem final é muito simples, mais vale poucos e bons do que muitos e fracos. Não banalizem esta frase, reflictam sobre ela e unam-se a quem é como vós.

“A ignorância é o forte das massas por isso eu não sigo a maioria.”


in insaneguys.net